segunda-feira, 26 de outubro de 2015

MEMÓRIAS DE MANAUS



            Tenho 49 anos. Muito antiga Manaus chegou ao meu conhecimento através do meu pai saudoso. Conheci um pouco dos bondes; conheci a história do meu avô Chico – Grosso, o primeiro motorista de ônibus da linha circular João Coêlho. Menino, ainda vi uma Manaus tranquila, quase bucólica, onde se podia tirar “Retrato” na praça da Matriz.
             Manaus antiga está na minha imaginação. Vejo o poeta Hemetério Cabrinha – padrasto da minha avó – a conversar como jovem professor e poeta Luís Bacellar. Vejo a malocados bares, o parque amazonense, os cinemas antigos e o campo de labor em Educandos, lugar em que o meu pai jogou futebol amador.
            Por fim celebro o empenho do prefeito em trabalhar para que tenhamos um resgate histórico do nosso centro. Que Deus o abençoe nesta árdua empreitada!

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