segunda-feira, 6 de abril de 2015

Pastor critica, fala de professor

       O pastor evangélico Daniel Melo contestou, ontem, a declaração dada pelo antropólogo Ademir Ramos a respeito da falta de politização da juventude brasileira. Em matéria publicada na terça-feira, a respeito dos 51 anos do golpe militar no Brasil, o professor da Ufam, ao analisar as vozes que pedem a volta da ditadura, disse que o estado foi omisso ao não promover a politização dos jovens nas escolas. “Como o Estado foi omisso, a juventude virou refém das igrejas e partidos políticos fundamentalistas, que reduziram esses jovens cidadãos a uma ação tarefeira. São obreiros nas igrejas e tarefeiros nos partidos”, disse o antropólogo.

            Daniel Melo, que atua na Igreja de Deus Pentecostal do Brasil Moriá, disse que não se pode radicalizar e nem generalizar esse tipo de análise. “Existem evangélicos politizados sim, com nível superior. Não levantamos cartazes a favor da ditadura. Não queremos a corrupção. Temos a consciência de que o regime militar trouxe muitas coisas ruins para o País. E não aceitamos a pecha que tentam no impingir de fundamentalistas. Não somos tarefeiros”, afirmou o pastor e pedagogo. 

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